sexta-feira, 11 de abril de 2014

Frutíferas dando vida e cor ás terraços e varandas.

Frutíferas dando vida e cor ás terraços e varandas.

romã
Nada mais gostoso do que colher uma fruta direto do pé. Na cidade grande, um jeito prático de ter frutíferas dentro de casa é cultivá-las em vasos
Em áreas externas, há como alternar as frutíferas com outros tipos de plantas e arbustos sem prejuízo estético.
Porém, antes de decidir quais as espécies se pretende ter, é importante saber algumas peculiaridades de cada planta. Conhecer em detalhes o local onde as mudas serão plantadas é o primeiro passo para o resultado ideal da equação jardim saudável e dono feliz:
Em primeiro lugar tem que ter so, isto é fundamental. Sabendo que se tem mais de quatro horas ou cinco horas diárias de sol já é possível escolher qual o tipo de frutífera que se deseja ter.
Além do sol, ter uma frutífera exige cuidados essenciais. Irrigação e drenagem eficiente no vaso, poda (de galhos e raiz), adubação e ventilação são procedimentos vitais para um jardim cheio de vitalidade. Acompanhamento de um agrônomo ou de paisagista também é recomendado.
As espécies como jabuticabeira, citros em geral (tangerina, laranja, limão e laranjinha kumquat), pitanga, romã, amora, acerola, morango e goiaba medem, em média, de 1,5 m a 2 m, adaptando-se bem a vasos. Por isso, funcionam em terraços ou varandas. Há plantas de porte especialmente robusto, como o abacateiro e a mangueira, que não se adequam a espaços menores.
O ideal é montar um jardinzinho com plantas fáceis de cuidar. Mas é claro que monitorar o crescimento de galhos e raízes em um vaso é diferente de um canteiro com espaço ilimitado. Como um animal de estimação, plantar requer atenção.
VasosOs vasos de cerâmica e de cimento são mais porosos e por isso têm uma boa drenagem do excesso de água. Para apartamento, sacada ou terraço, o mais indicado, porém, são os de plásticos que, além de mais leves e por isso mais práticos, exigem menos regas do que os anteriores justamente por serem menos porosos e perderem menos água.
Os cuidadosQuando for comprar uma muda de frutífera observe se as flores e as raízes estão saudáveis e se não apresentam qualquer tipo de alteração, o que pode indicar presença de pragas. Ao levar uma muda doente para a casa corre-se o risco de espalhar o problema para outras plantas. Comprar mudas de ambulantes é assumir o risco de adquirir uma planta doente e por isso é tão importante conhecer o florista e a floricultura.
Frutíferas ideais para quem não tem muito tempo.Pitangueira, jabuticabeira e algumas espécies de citros são mais fáceis de cuidar porque não são tão vigorosas no seu crescimentos, exigindo menos poda e menos poda de raiz. Para quem quer evitar o cuidado inicial de uma muda, também pode optar por comprar uma planta já adulta, que vai exigir apenas a manutenção.
Quando podarTer uma planta frutífera em casa significa necessariamente trabalhar com poda. A principal delas é a deformação, que se realiza nos dois três primeiros anos de vida da planta e é quando se consegue definir o tamanho da árvore. Independente do tamanho, ela produzirá frutos da mesma forma, mas é claro que uma planta no jardim sempre vai produzir mais frutos do que uma plantada no vaso..
Poda da raízEsse procedimento é realizado, em média, de três a cinco anos, dependendo do tamanho da planta e do vaso, de retirar a planta do vaso, cortar as raízes e devolver a muda para o vaso com nova terra e nova adubação.
A planta dá sinais de quando o vaso está pequeno para as raízes e é importante ficar atento nestes sintomas: – A raiz aparece na parte de cima do vaso ou começa a sair pelo buraco do fundo. Além disso, folhas amareladas ou queda e ausência de flor e fruto também indicam que a planta está fraca e com deficiência de nutrientes. São sinais de que a planta está sofrendo. Mas, claro, algumas espécies precisam de mais e outra de menos.
Quando regar?Depende da espécie e de como está o tempo (se o tempo está seco ou se está chovendo demais). O melhor método, porém, é colocar o dedo no vaso e sentir se a terra está molhada. Se estiver úmida, o vaso estará molhado abaixo e significa que ainda há água suficiente. Caso contrário, é sinal de que é recomendável aguar.
Obs: Quanto mais fortes e saudáveis (adubação e irrigação adequadas) estiverem as plantas, menos suscetíveis a pragas elas vão ficar.
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Jardim Aromático

Jardim Aromático

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- A escolha do local
O local deve ser escolhido de acordo com a planta que você quer cultivar. Em geral, as plantas necessitam de um período de sol e outro de sombra. Se este é o caso do seu espaço, tem grande chance da maioria das plantas se darem muito bem. Se seu espaço for demasiadamente ensolarado, dê preferência a plantas mais robustas, com folhas grossas e com reserva de água, que agüentam estes ambientes. Plantas delicadas demais em geral preferem ambientes sombreados.
Se você mora em apartamento ou não tem muito espaço na sua casa, monte seu jardim em vasos e jardineiras. Plantas aromáticas de pequeno porte crescem muito bem em vasos.
O preparo da terraA maioria das plantas aromáticas necessita de solos leves, porosos e bem arejados para uma boa circulação de água e ar. Não use terra pobre ou compactada, isso atrapalha o desenvolvimento das plantas.
A  fórmula básica para a composição de um bom solo é:
- 1/3 de areia grossa;
- 1/3 de adubo orgânico curtido;
- 1/3 de terra comum, de preferência livre de sementes de ervas daninhas.
Após o preparo do solo, recomenda-se que você espere cerca de um mês antes de fazer o plantio. Esse período garante que a terra está bem homogênea e o adubo orgânico totalmente curtido, evitando que este prejudique as plantas. Outra vantagem é que neste tempo as sementes de ervas daninhas que possivelmente estão presentes nesta terra, germinem. As ervas daninhas concorrem com as plantas cultivadas por espaço, nutrientes, luz e umidade. Eliminando-as, as suas plantas aromáticas estarão livres para crescer fortes e sadias.
Obs.: Algumas plantas têm necessidades especiais de solo. Quando for o caso, será mencionado no texto explicativo da planta em questão.
Quando for utilizado o plantio em vaso ou jardineira, antes de colocar a terra é importante forrar o fundo com cascalho grosso, para garantir a drenagem do vaso. Excesso de água acumulada no fundo do vaso quase sempre apodrece as raízes e mata a planta.
- A escolha das plantas
As plantas devem ser escolhidas de acordo com as suas preferências pessoais. Se você gosta do cheiro de lavanda, esta é a escolha perfeita. Se gostar de alecrim ou manjericão, vá em frente, plante-as.
Por outro lado, se você não suporta o cheiro ou gosto da malva, deve evitá-la. Isto pode parecer óbvio, mas muita gente escolhe as plantas apenas por um aspecto, como pela beleza ou pelas propriedades medicinais. Mas tomar um chá, consumir um tempero ou sentir um cheiro que não é de seu gosto só fará você ficar mal humorado ou evitar o ambiente.
É claro que as plantas escolhidas devem ser compatíveis com as suas condições de espaço, clima, luminosidade, solo e disponibilidade de água. Por mais que você goste de determinada planta, não adianta tentar cultivá-la se as condições climáticas não permitem. Isso só irá causar frustração.
O jardim aromático deve ser um presente para você e causar prazer em todos os aspectos.
- O plantio
O plantio pode ser feito a partir de sementes, estacas ou mudas. Seja qual for a sua escolha, sempre opte por fontes de qualidade.
Para adquirir boas sementes e mudas, procure casas especializadas, como floriculturas ou agropecuárias, cuja procedência das plantas seja confiável.
Sementes
No caso de sementes, procure sempre aquelas com alta taxa de germinação, que resultarão em maior número de mudas.
As sementes preferencialmente devem ser plantadas em sementeiras, ou seja, uma espécie de berçário, local protegido onde a semente germina e a nova plantinha adquire tamanho e força até poder ser transplantada para um local definitivo. Quando a plantinha estiver estabelecida e suficientemente forte, é hora de transplantá-la.
Semeadura: faça pequenos furos na terra, de aproximadamente 5 centímetros de profundidade, com distância de 10 centímetros entre eles. Se você não tiver instrumento próprio para isso, faça o furo com o dedo. Coloque 3 ou 4 sementes em cada furo e cubra com terra. Molhe a terra em seguida. O período de germinação varia de espécie para espécie.

terça-feira, 1 de abril de 2014

25 Dicas de Como Cuidar do Aquário

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25 Dicas de Como Cuidar do Aquário


1.Distribua a iluminação uniformemente por todo tanque.
2.Geralmente a água da torneira é muito alcalina para os peixes.
3.Faça vários esconderijos para peixes "tímidos".
4.Esconda o aquecedor debaixo do cascalho.
5.Caramujos ajudam na limpeza do aquário, mas tome cuidado com superpopulação.
6.Alimente os peixes antes de desligar a luz, diminuindo o risco dos peixes maiores se alimentarem dos menores.
7.Após ligar a iluminação, espere 10 minutos para alimentar os peixes.
8.Peixes de cardume, vivem bem em cardume (mínimo de 5).
9.Tenha sempre peixes "faxineiros" no aquário.
10.Conchas não combinam no aquário de água doce.
11.Alimente seus peixes com ostras. Deixe no máximo por 24 h.
12.Prefira bombas submersas, além de silenciosas, são mais eficientes.
[a.jpg]13.Peixes de fundo como Corridora e Cascudo também merecem ração, adquira rações especiais.
14.Tenha sempre 2 ou mais rações diferentes para oferecer.
15.O Betta pode conviver com outros peixes desde que não tenha outro macho, já as fêmeas não tem problema. Evite aquário alto para não "afogar" o peixe.
16.Não coloque enfeites que não seja natural. (É quase uma dica essencial!).
17.Além do filtro biológico tenha também filtro mecânico e químico.
18.Tenha sempre equipamentos sobressalentes como termômetro, aquecedor e remédios.
19.Fígado e coração são excelentes alimentos, porém sujam a água.
20.Coloque folha alface na água, os peixes herbívoros adoram.
21.Lâmpadas incandescentes esquentam a água, tome cuidado!
22.Para tanques de água ácida use somente cascalho de rio, já de água alcalina misture cascalho de calcário
[a.jpg]23.Para aquários tropicais use 25cmpor 1cm de peixe, isto é, multiplique o comprimento pela largura do tanque e divida o resultado por 25. Ex.: O aquário de 1000cm2 comporta 40cm de peixe.
24.Para aquários de água doce fria use 75cmpor 1cm de peixe, isto é, multiplique o comprimento pela largura do tanque e divida o resultado por 75. Ex.: O aquário de 1000cm2 comporta 13,3cm de peixe.
25.Água esverdeada significa excesso de luz.

Plantas Venenosas

Plantas Venenosas

Algumas das plantas ornamentais que temos em nossos em vasos ou jardins podem esconder perigo por trás de sua beleza. Elas são chamadas ” plantas tóxicas ” pois apresentam princípios ativos capazes de causarem graves intoxicações quando ingeridas ou irritações cutâneas quando tocadas.
Geralmente, a intoxicação por plantas acontece por desconhecimento do potencial tóxico da espécie. Apresento aqui neta matéria algumas das espécies ornamentais tóxicas mais comuns em quintais, jardins e vasos. Mas antes, atenção para estas orientações: – Mantenha as plantas venenosas fora do alcance das crianças e dos animais domésticos.
- Procure identificar se possui plantas venenosas em sua casa e arredores, buscando informações como nome e características.
- Oriente as crianças para não colocar plantas na boca e nunca utilizá-las como brinquedos (fazer comidinhas, tirar leite, etc.).
- Não utilize remédios ou chás caseiros com plantas sem orientação especializada.
- Evite comer folhas, frutos e raízes desconhecidas. Lembre-se de que não há regras ou testes seguros para distinguir as plantas comestíveis das venenosas. Nem sempre o cozimento elimina a toxicidade da planta.
- Tome cuidado ao podar as plantas que liberam látex, pois elas podem provocar irritação na pele e principalmente nos olhos. Evite deixar os galhos em qualquer local onde possam atrair crianças ou animais. Quando estiver mexendo com plantas venenosas use luvas e lave bem as mãos após esta atividade.
- Cuidados especiais também devem tomados com os animais domésticos. Animais filhotes e adultos muito ativos têm uma grande curiosidade por objetos novos no meio em que vivem e notam logo quando há um vaso diferente em casa ou uma planta estranha no jardim. Não é raro o animal lamber, morder, mastigar e engolir aquilo que lhe despertou a curiosidade. Animais privados de água podem, por exemplo, procurar plantas regadas ou molhadas de chuva recentemente e ingerir suas partes. Há casos de cães e gatos que ficam sozinhos confinados por períodos longos que acabam se distraindo com as plantas e acabam por ingerí-las.
- Em caso de acidente, guarde a planta para identificação e procure imediatamente orientação médica.
Caladium
Caladium 
Nome científico: Caladium bicolor Vent.
Nome popular: tajá, taiá, caládio
Família: Aráceas.
Nome científico: Caladium bicolor Vent.
Nome popular: tajá, taiá, caládio.
Parte tóxica: todas as partes da planta.
Sintomas: a ingestão e o contacto podem causar sensação de queimação, edema (inchaço) de lábios, boca e língua, náuseas, vômitos, diarréia, salivação abundante, dificuldade de engolir e asfixia; o contato com os olhos pode provocar irritação e lesão da córnea.
Princípio ativo: oxalato de cálcio.
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Comigo-ninguém-pode 
Família: Araceae.
Nome científico: Dieffenbachia picta Schott.
Nome popular: aninga-do-Pará.
Parte tóxica: todas as partes da planta.
Sintomas: a ingestão e o contacto podem causar sensação de queimação, edema (inchaço) de lábios, boca e língua, náuseas, vômitos, diarréia, salivação abundante, dificuldade de engolir e asfixia; o contacto com os olhos pode provocar irritação e lesão da córnea.
Princípio ativo: oxalato de cálcio, saponinas.
copo-de-leite
Copo-de-leite 
Família: Araceae.
Nome científico: Zantedeschia aethiopica Spreng.
Nome popular: copo-de-leite.
Parte tóxica: todas as partes da planta
Sintomatologia: a ingestão e o contacto podem causar sensação de queimação, edema (inchaço) de lábios, boca e língua, náuseas, vômitos, diarréia, salivação abundante, dificuldade de engolir e asfixia; o contacto com os olhos pode provocar irritação e lesão da córnea.
Princípio ativo: oxalato de cálcio.
Taioba-brava
Taioba-brava 
Família: Araceae
Nome científico: Colocasia antiquorum Schott.
Nome popular: cocó, taió, tajá.
Parte tóxica: todas as partes da planta.
Sintomas: a ingestão e o contacto podem causar sensação de queimação, edema (inchaço) de lábios, boca e língua, náuseas, vômitos, diarréia, salivação abundante, dificuldade de engolir e asfixia; o contacto com os olhos pode provocar irritação e lesão da córnea.
Princípio ativo: oxalato de cálcio.
Saia Branca

Saia-branca

Família: Solanaceae.
Nome científico: Datura suaveolens L.
Nome popular: trombeta, trombeta-de-anjo, trombeteira, cartucheira, zabumba.
Parte tóxica: todas as partes da planta.
Sintomas: a ingestão pode provocar boca seca, pele seca, taquicardia, dilatação das pupilas, rubor da face, estado de agitação, alucinação, hipertermia; nos casos mais graves pode levar a morte.
Princípio ativo: alcalóides beladonados (atropina, escopolamina e hioscina).
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 Bico-de-papagaio
Família: Euphorbiaceae.
Nome científico: Euphorbia pulcherrima Willd.
Nome popular: rabo-de-arara, papagaio.
Parte tóxica: todas as partes da planta.
Sintomas: a seiva leitosa causa lesão na pele e mucosas, edema (inchaço) de lábios, boca e língua, dor em queimação e coceira; o contacto com os olhos provoca irritação, lacrimejamento, edema das pálpebras e dificuldade de visão; a ingestão pode causar náuseas, vômitos e diarréia.
Princípio ativo: látex irritante.
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Coroa-de-cristo 
Família: Euphorbiaceae.
Nome científico: Euphorbia milii L.
Nome popular: coroa-de-cristo.
Parte tóxica: todas as partes da planta.
Sintomas: a seiva leitosa causa lesão na pele e mucosas, edema (inchaço) de lábios, boca e língua, dor em queimação e coceira; o contacto com os olhos provoca irritação, lacrimejamento, edema das pálpebras e dificuldade de visão; a ingestão pode causar náuseas, vômitos e diarréia.
Princípio ativo: látex irritante.
aveloz
Avelós 
Família: Euphorbiaceae.
Nome científico: Euphorbia tirucalli L.
Nome popular: graveto-do-cão, figueira-do-diabo, dedo-do-diabo, pau-pelado, árvore de São Sebastião.
Parte tóxica: todas as partes da planta.
Sintomas: a seiva leitosa causa lesão na pele e mucosas, edema (inchaço) de lábios, boca e língua, dor em queimação e coceira; o contato com os olhos provoca irritação, lacrimejamento, edema das pálpebras e dificuldade de visão; a ingestão pode causar náuseas, vômitos e diarréia.
Princípio acivo: látex irritante.
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Oleandro 
Família: Apocynaceae.
Nome científico: Nerium oleander L.
Nome popular: louro rosa.
Parte tóxica: todas as partes da planta.
Sintomas: a ingestão ou o contacto com o látex podem causar dor em queimação na boca, salivação, náuseas, vômito intensos, cólicas abdominais, diarreia, tonturas e distúrbios cardíacos que podem levar a morte.
Princípio ativo: glicosídeos cardiotóxicos
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Ricino
Família: Euphorbiaceae.
Nome científico: Ricinus communis L.
Nome popular: carrapateira, mamoeira, palma-de-cristo, carrapato, mamona.
Parte tóxica: sementes.
Sintomas: a ingestão das sementes mastigadas causa náuseas, vômitos, cólicas abdominais, diarréia mucosa e até sanguinolenta; nos casos mais graves podem ocorrer convulsões, coma e óbito.
Princípio ativo: toxalbumina (ricina).
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Sua Samambaia está doente, como salvá-la?

Sua Samambaia está doente, como salvá-la?

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As Samambaia são plantas muito bonitas para tem em casa e ficam muito bem na decoração. Para ter uma planta bem verde é preciso tomar algumas providências. Samambaias sempre verdes e bonitas em vasos e como cuidar, como podar, como adubar e como molhar
Para manter um vaso de samambaias sempre verde e cheio de folhas, é preciso alguns cuidados. Veja quais são:
Local. Samambaias não gostam de sol forte. O ideal é manter o vaso em local iluminado que pegue um pouco de sol de manhã. Essas plantas também são muito sensíveis ao vento, particularmente a samambaia-de-metro.
Regas. São feitas de duas a três vezes por semana (no verão, as samambaias precisam mais água do que no inverno). Molhe o xaxim por igual, tomando cuidado para não encharcar, o que poderia causar apodrecimento da raiz. O segredo é nunca deixar o xaxim totalmente seco. As samambaias gostam de receber um chuvisco sobre as folhas.
Podas. Quando aparecem folhas amarelas, faça uma poda, abrindo espaço para as brotações. As mudas que surgirem da extensão do rizoma (caule subterrâneo) devem ser retiradas, evitando-se que a planta cresça demais e tenha que ser transplantada para um vaso maior. A renda-portuguesa e a samambaia-de-metro queimam com o frio; portanto, recomenda-se podá-las inteiramente antes de o inverno chegar ou deixá-las em local mais quente durante a estação fria. Depois, elas brotam vigorosas.
Adubação. Não deve ser realizada na época do plantio pois pode causar deficiências nas raízes. Um mês após a muda passar para o vaso definitivo, faz-se adubação leve com 2 colheres (sopa) de torta de mamona e farinha de osso, repetindo a cada 40 dias. A adubação líquida é feita de 15 em 15 dias.
Pragas. É comum aparecerem lagartas que comem as folhas. Faça uma catação manual. Contra pulgões e ácaros, pulverize com calda de fumo para afastá-los. Se eles aparecerem na planta, corte as folhas afetadas tentando evitar que a doença se alastre. Para eliminar, só pulverizando com inseticida.
Mudas. A maneira mais fácil de fazer uma muda de samambaia é com parte do rizoma. Em algumas espécies, ele é um filamento, como ocorre nas samambaias-americana, de metro e rabo-de-peixe; em outras, parece o rabo de um bicho peludo. É o caso da mandaiana e das rendas portuguesa e francesa. No primeiro tipo, o rizoma lança novas mudas periodicamente (na rabo-de-peixe é mais raro). Quando isso acontece, retire a muda cuidadosamente, cortando as folhas grandes na metade e tomando cuidado para não danificar os brotos. A seguir, plante-a em outro vaso. Quando os rizomas são do segundo tipo, formam um emaranhado compacto. Para fazer a muda, corta-se um pedaço, de preferência que esteja com broto, espetando-o em um vaso com substrato.
A melhor época para tirar mudas é no verão. Faça o plantio inicialmente em um vaso pequeno, pois se a planta for colocada logo em um vaso grande, as raízes vão se espalhar, soltando poucos brotos. Depois de dois meses, transfira para o vaso definitivo. O substrato mais usado é o pó de xaxim. Hoje em dia, passou a ser usual misturá-lo com fibra de coco, turfa e vermiculita.
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Asparagus setaceus

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Asparagus setaceus (aspargo-samambaia), é uma planta de interior normalmente considerada como sendo um feto ou samambaia devido ao aspecto das suas “folhas”. Na realidade não tem folhas mas sim pequenos ramos de 0,5 cm, muito finos, que se designam por filocládios. São estes raminhos que assumem as funções fotossintéticas, proporcionando energia à planta.
Asparagus setaceus é uma planta originária da África do Sul, muito resistente, que cresce em terrenos muito difíceis e rochosos. Os seus caules principais têm espinhos afiados que servem para dissuadir os animais de se aproximarem. Ao fim de um certo tempo de crescimento, o Asparagus setaceus comporta-se como uma trepadeira. O aspargo-samambaia, em muitos locais do globo, é considerado uma espécie invasora, pois sufoca a vegetação nativa, eliminando-a, e impedindo a regeneração natural de outras espécies.
Rega: Embora estas plantas de interior resistam muito bem a períodos de seca prolongada, convém que as mesmas sejam regadas com generosidade durante o seu período de crescimento (sem encharcar o solo), desde a Primavera até ao Outono. Quando o tempo está quente, normalmente nunca deixe o solo secar completamente entre regas o ideal é mantê-lo sempre um pouco úmido. No Inverno basta regar uma vez por semana.
Luz: Tal como a grande maioria das plantas de interior, o Asparagus setaceusprefere luz forte, mas sem sol direto. Ideal que tenha a sua planta junto de uma janela que receba algumas horas de sol, mas filtrada através de uma cortina. Se o Asparagus setaceus receber demasiado sol, as “folhas” ficarão amarelas, o que também pode acontecer se for colocada num local demasiado escuro. Esta planta dá-se muito bem com luz artificial.
Temperatura: É praticamente uma questão irrelevante quando a planta é cultivada em interior.
Adubação: É difícil adubar demasiado esta planta, pois é uma “comilona” voraz. Eu costumo usar um pouco de adubo líquido, duas a três vezes por mês, durante o período de crescimento.
Solo e reenvasamento: Qualquer solo comercial de boa qualidade será o suficiente para manter o Asparagus setaceus feliz. Mais uma vez não se esqueça de colocar uma boa quantidade de argila expandida ou cacos de barro no fundo do vaso. Mude a terra todas as primaveras e tente sempre manter o topo do solo um pouco abaixo do limite do vaso, pois as raízes desta planta têm tendência a empurrar o solo para cima.
Propagação: A melhor forma de propagar o Asparagus setaceus), é por divisão de touceiras. Use uma faca afiada para dividir a planta e aproveite para podar um pouco as raízes. Coloque as “novas” plantas que obteve com a divisão em vasos menores e trate-as normalmente. Esta operação tem melhores resultados se for efetuada na Primavera.
Poda: Corte as folhas mais velhas, ou que fiquem amarelas, sempre que necessário. Corte também rente ao solo, os caules mais antigos e com pior aspecto. A poda regular desta planta faz com que fique mais bonita e vigorosa.
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orquídea Branca-de-neve (Coelogyne cristata)

Branca-de-neve (Coelogyne cristata)

Coelogyne cristata
Também conhecida como Orquídea-branca, Orquídea-anjo, a Coelogyne cristata é uma orquídea epífita, originária das montanhas do Himalaia e uma das mais cultivadas no mundo.
Possui belas flores, franjadas, com pétalas e sépalas de uma brancura imaculada, e um mancha amarelo ouro no labelo.
Seu florescimento é no final do inverno e início da primavera e surgem na base dos pseudobulbos velhos e são pendentes, podendo ter mais de 10 flores cada. Algumas cultivares apresentam flores perfumadas, enquanto outras não.
Em vasos suspensos a flor acrescenta um charme delicado e romântico a qualquer ambiente.
Não precisa de sol direto, por isso pode ser cultivada dentro de casa, em banheiros, salas de estar, desde que seja próximo a uma janela bem iluminada.
Mas ela prefere mesmo é uma boa varanda coberta, protegida dos ventos fortes, de forma que possa se beneficiar do ar fresco da noite. Entre as orquídeas, não é considerada uma espécie de floração muito durável, mas se comparada às outras famílias de plantas, é de duração considerável, servindo perfeitamente como flor-de-corte em arranjos e buquês.
Seu cultivo deve ser sob luz difusa, em substrato de material poroso, leve, drenável e com boa capacidade de retenção de água e nutrientes.
As regas devem ser freqüentes, de forma que o substrato permaneça úmido, sem nunca ficar encharcado.
A fertilização deve ser semestral, na primavera e no outono, com fertilizantes próprios para orquídeas e de liberação lenta.
Em locais com inverno rigoroso, é interessante que ela pegue um pouco de luz solar direta nesta estação, de preferência pela manhã ou à tardinha.
Em orquidários, o sombreamento ideal é de 70% e alta umidade. Gosta de clima ameno e altitudes acima de 1000 m, necessitando de noites frias para florescer.
Sua multiplicação é feita através de divisão da planta, permanecendo ao menos com quatro pseudobulbos por muda. Procure não dividir mais do que isso, pois pode enfraquecer a planta.
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- Como plantar e cuidar do Lírio

 - Como plantar e cuidar do Lírio

Lírio Longuiflorum
O lírio é originário da Europa, Ásia e América do Norte. Algumas espécies são nativas dos trópicos, de regiões com altitude elevada. Porém, todas as espécies existentes hoje são originárias de vários cruzamentos entre si, dando origem a inúmeras variedades e cores: são os chamados lírios híbridos. Os lírios pertencem à família das Liliáceas e os principais grupos são:
Os lírios são plantas de bulbo, assim como a tulipa, o amaryllis e até mesmo a nossa conhecida cebola. Eles emitem um único broto por bulbo, de onde saem as folhas e as flores.
Como cuidar do seu vaso de lírio
O lírio em vaso requer um local com boa iluminação, evitando o sol nas horas mais quentes do dia. Não deixe o substrato (a terra do vaso) secar completamente, molhando sempre que necessário, até que água saia pelos furos de drenagem do vaso; mas evite que a água se acumule no pratinho. Para fazer com que o lírio em vaso floresça novamente, o procedimento é complicado e não é garantido o sucesso.
Quem desejar tentar, deve seguir uma série de passos:
* Após a morte das flores, continue regando o lírio por mais 3 meses, depois pare de colocar água e espere que as hastes sequem completamente;
* Uma vez que as hastes estejam secas, retire os bulbos do vaso, coloque-os em um saco plástico perfurado, preenchido com material inerte (perlita, por exemplo) úmido. Coloque este saco plástico com os bulbos na parte menos fria da sua geladeira (onde são colocadas as verduras) e deixe lá por cerca de 4 meses. Cuide para manter os bulbos úmidos. Evite choque entre os bulbos e também o choque dos bulbos com outros objetos, pois há perigo de machucar os bulbos e os ferimentos são portas para a entrada de doenças.
* Passados os 4 meses, retire os bulbos da geladeira de plante-os. Deixe nos primeiros 10 dias em local bem fresco e arejado. Quando os brotos estiverem surgindo, leve o vaso para um local bem iluminado. Regue sempre que a terra estiver seca.
* Se tudo der certo, entre 2 e 3 meses os bulbos florescerão.
Como Plantar Lírios:
Por ser uma flor tão apreciada, caso você tenha um amplo jardim em sua residência, vale a pena cultivá-la, pois além de alegrar o seu lar, pode ser um importante componente para a elaboração de delicados arranjos, para decorar a sua casa em uma ocasião especial ou presentear.
O importante é dispor a planta em um vaso que receba boa iluminação, procurando ter o cuidado de evitar as radiações solares no horário mais quente do dia. Além disso, você deve ter o cuidado de evitar que a mistura de terra do vaso, o substrato fique muito seco, pois essa terra deve sempre se manter um pouco úmida.
Para isso, procure molhar sempre que precisar, até que saia um pouco de água por meio dos furinhos de drenagem existentes no vaso, mas é preciso ter cuidado para não deixar o liquido se acumular no pratinho, pois se torna foco de dengue. Uma sugestão é colocar areia nos pratinhos. Outra opção é dispor o vaso próximo a um ralo, o que dispensa o uso de pratinhos.
Os Lírios costumam viver por muitos anos, florescendo uma vez por ano, principalmente em junho e hibernam no restante do ano. É possível fazer com que os Lírios floresçam mais de uma vez ao ano, entretanto, trata-se de um procedimento altamente sofisticado e que pode não ser bem sucedido.
Para quem pretende arriscar, siga os seguintes procedimentos:* Depois que as flores murcharem, prossiga na rega da planta por mais três meses. Após isso, interrompa a rega e procure aguardar a completa secagem das hastes da planta.
* Com as hastes completamente secas, remova os bulbos do vaso, disponha-os em um saco plástico com perfurações, procurando preenchê-lo com substrato úmido;
* Deixe o saquinho plástico com os bulbos dentro da geladeira, de preferência em seu compartimento menos frio, onde são armazenadas as verduras, deixando-o acondicionado aproximadamente quatro meses, tomando o cuidado para deixá-los sempre úmidos;
* É importante evitar que os bulbos se choquem com outros alimentos armazenados, pois esses machucadinhos podem favorecer a entrada de doenças e prejudicar o seu florescimento;
* Após os quatro meses, você pode retirar os bulbos da geladeira e replantá-los em vasos. Procure deixá-los em um local bem ventilado e fresco nos 10 primeiros dias;
* Assim que se formarem os brotos, disponha o vaso em um local bem servido de radiação solar, procurando regar sempre que o substrato estiver seco;
* Caso todos os procedimentos tenham sido benfeitos, os bulbos florescerão de dois a três meses.
Principais Cuidados com os Lírios:
* Por serem plantas muito delicadas, é preciso regá-las de uma maneira equilibrada, já que os bulbos dos Lírios podem apodrecer durante períodos muito úmidos, já que não se pode acumular água em torno das escamas da túnica, pois isso irá matar os bulbos rapidamente;
* Para minimizar as possibilidades de apodrecimento, procure plantá-los de lado, o que evita com que o líquido se acumule no colo da planta;
* Na hora do plantio, procure aplicar no vaso uma camada de cascalho fino com 2,5 centímetros em sua cova, que irá colaborar na drenagem do excesso de líquido.
Atenção na Hora de Escolher o Bulbo de Lírio:
Escolher um bulbo de Lírio saudável é fundamental para um plantio bem sucedido. Na hora de escolher, procure apertar suavemente o bulbo usando o indicador e o polegar. Escolha somente os bulbos mais firmes e que não tenham um aspecto oco. Também dê preferência para os bulbos que não possuem indícios do nascimento de novas raízes em sua base.
Tendo esses cuidados, você só terá belos lírios em seu jardim.
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